2 de fevereiro de 2005

Condução

Hoje sinto-me particularmente bem, até porque com vários donuts no bucho, quem é que não se sente? Vamos então dar umas palavritas sobre a acção de engatar mudanças. Ora vai um gajo a preparar um estacionamento, ou mesmo a recuar para não atropelar o velho que, parecendo que não ia atravessar a passadeira, afinal até atravessou, e damos por nós a ter que engatar a marcha-atrás. Então como é? Bem, a velha aproximação do "Então marcha-atrás, tudo jóia?", como se sabe, já não resulta como antigamente e foi com essa ideia que parti à procura, e descobri, 5 (cinco) frases que podem mudar para sempre a relação do gajo com a sua marcha-atrás:
  • O teu pai é terrorista? É que tu és uma ganda bomba! (*)
  • Tens que me dar o mapa dos teus olhos, pois eu perco-me neles.
  • És católica? Não? É que tens um rabo, valha-me Deus!
  • Tenho uma prenda para te dar mas, como não tens saco, vais ter que levar no pacote!
  • Andas na tropa? É que já marchavas!
E é isto. A próxima vez que precisarem de engatar a marcha-atrás, ou outra mudança que seja, já sabem.

(*) Não aconselho a utilização desta no Iraque porque, como sabem, a probabilidade do pai ser mesmo terrorista é bastante elevada. Não só isso, como se pode ter o azar desgraçado (existe azar com graça?) da própria ser mesmo uma bomba...

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