18 de abril de 2006

Foi por um bocadinho assim...

...que não fui atendido na loja do cidadão dos restauradores hoje, na minha hora de almoço. Repare-se que cheguei lá por volta do meio dia e trinta, altura na qual adquiri a minha senha enquanto verificava que o marcador apresentava o número cento e seis. Note-se também que o dito papelito, por mim adquirido, tinha escrito cento e cinquenta. É nessa altura que decido ir comer qualquer coisa (optei pela sandes mista (não havia de coirato) e pela fanta, perdão pelo pleonasmo, de laranja. Quando voltei, contente da vida que estaria perto do meu número de atendimento, qual não é o meu espanto ao reparar que, nesse intervalo de trinta minutos, foram atendidas nada mais nada menos do que duas pessoas repartidas por três postos de atendimento.

Não comentando a beleza dos nossos serviços de apoio ao cidadão, resta-me explicar que estão a falhar por outro motivo: Não atenderam uma, mas duas pessoas; Acho que deviam mudar o nome do estabelecimento para loja dos "cidadãos".

13 de abril de 2006

bloqueio mental

Lá ia eu a conduzir na descontraída Lisboa, quando senão me dou com uma rua com o trânsito engarrafado (com isto não pretendo dizer que estavam os Srs condutores todos bebêdos e sim que estava congestionado). Pois bem, seguindo a velha tradição lisboeta deu-se início ao buzinão,... devo confessar que até eu dei um toquezito, mas esse nem foi o facto que deu origem ao post, Ao avançar um pouco mais na minha lenta progressão, e no meio do buzinão, dou com um logista que tinha saído à rua e dizia repetidamente :
-FODA-SE, CARALHO.
-FODA-SE, CARALHO.
e de vez em quando variava um bocadito e dizia 2 vezes caralho ou 2 vezes foda-se.

pois bem, apenas posso chegar à conclusão que o Sr em causa deve ter tido um bloqueio mental. Agora imaginem se tivesse bloqueado com as palavras "belas flores", ou "belo dia", teria sido muito mais agradável para todos, ou ainda se tivesse bloqueado a dizer "que me fodam" (da frase "nem que me fodam") seria embaraçoso.

Por tudo isto tenham cuidado com o que dizem pois nunca se sabe qd se terá um bloqueio.

12 de abril de 2006

A certeza da ironia

Passei ontem por uma divisão do Ministério do Trabalho e, à porta, estavam dois tipos em pé a fazer literalmente nada.

7 de abril de 2006

Pés frios

Vi hoje uma notícia que veio abalar as minhas convicções acerca do cariz alienígena a que tenho associado a figura de Jesus Cristo ("jizaz", para os amigos): Estou a falar de uma recente teoria que explica que o tipo terá andado não sobre água, mas sobre gelo. Aparentemente aquela região, na altura do ano em questão, é dada a essas coisas e a névoa que se forma por cima do gelo poderia dar a impressão que o "salvador" andaria sobre essa matéria em estado líquido.

Só tenho um comentário quanto a isto: De qualquer das formas o homem não molhou as sandálias e isso, apesar de tudo, parece-me ser o mais importante numa época em que a gripe matava tanto como a SIDA... Convenhamos que parecia um bocado mal o filho de Deus morrer assim, digo eu... :)