5 de abril de 2005

É meu... é meu é!

Quase uma semana depois do Papa ter morrido é interessante que todos os telejornais ainda dediquem metade da exibição a este tema. Curioso também é o facto dos meios de comunicação social estarem bastante mais preocupados com as audiências do que com o facto do homem ter morrido. Mas o orgasmo deste assunto é a facilidade com que toda a gente é, de repente, muito religiosa. Enfim, nem queria falar disto mas já que uma função deste blog também é, na boa tradição Portuguesa, criticar...

Mudando de assunto, já repararam como o pessoal religioso é um bocado possessivo no que toca às entidades supremas? Ele é "Meu Deus" para aqui, "Minha nossa Senhora" para ali (esta última parece-me que acaba por ser um bocadinho contraditória). Mas afinal Deus (e nossa Senhora, já agora) agora não é de todos? Não percebo. Eu julgava que a religião geralmente apregoava a partilha e a união, mas afinal estava redondamente enganado. No fundo a ideia é sempre a mesma: "O que é meu, é meu; o que é teu, é nosso".

Finalmente, gostava de deixar algo que me ocorreu, como pensamento: Quem é que se lembrou da analogia Pastor/Rebanho - Padre/Pessoas? É ofender os animais..., está mal!

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