30 de janeiro de 2009

A pastilha


Epa, nao sabia o que postar (sim, um messias tb tem duvidas) entao aqui fica uma imagem de uma pastilha, concerteza sagrada.

Heyman

Posted by ShoZu

27 de janeiro de 2009

Para todos...

Pergunto-me quem eh que abre um restaurante com este nome...

Heyman

O messias ganha omnipresenca

Pois eh, caros seguidores: o messias agora tem mobile web no seu telemovel. Agora eh que vai ser; montes de posts estupidos a toda a hora. Ou entao nao.

Heyman

23 de janeiro de 2009

Ambientalisno

Bem, vinha hoje de mota a para o trabalho a levar com chuva e vento de todos os lados quando me lembrei......

HELLLA, isto é que é o aquecimento global?????? se calhar esqueceram-se e mandaram frio.... é que nunca tinha nevado tanto em Portugal (que me lembre).

depois lembrei-me de algo que me disse um cmdt na marinha, que isto era mais propaganda do que outra coisa e que o Polo Norte ate tinha mais gelo que o normal.....
Bem, se isto é verdade ou não, não sei, afinal nunca fui ao Polo Norte, mas existem vários artigos a falar disso

o primeiro artigo que descobri

havia outro site que falava disso mas procurem :)

De qualquer maneira, eu continuo a tentar ter os meus procedimentos amigos do ambiente que mal não fazem e deixam-me mais em paz com o quisto. se isto esta a aquecer ou a arrefecer logo se vê

O Messias eh uma besta

Eu sou uma besta. Digo isto porque, hoje de manha enquanto me arranjava para sair de casa, consegui a proeza de espetar a parte da pulseira do relogio, que enfia no buraco (salvo seja), num dedo.

Sim, caros seguidores, o Messias tambem sangra. Especialmente com uma merd@ metalica espetada no polegar direito.

HeyMan

22 de janeiro de 2009

C@g@d@ Met@llic@

Acabei de mandar uma c@g@d@ enquanto ouvia Metallica e, devo dize-lo, sinto-me mais realizado. Pergunto-me, no entanto, que outras actividades serao tambem interessantes ao som de heavy metal.

HeyMan

21 de janeiro de 2009

O mundo esta perdido... outra vez!

Ca esta. Ainda nem o Obama aqueceu o lugar e ja temos mais um exemplo da humanidade americana. Foi criada uma aplicacao para o iPod touch para ajudar no disparo de espingardas sniper. Sim, caros seguidores, leram bem; Com esta bela aplicacao podem ver todas as informacoes necessarias para acertar no alvo com precisao. Para os interessados em comecar guerras, eh ver aki: http://www.telegraph.co.uk/scienceandtechnology/technology/apple/4297205/Sniper-rifle-software-launched-for-iPod-touch.html

HeyMan

13 de janeiro de 2009

O Génesis - Guerra Junqueiro

Este também é lindo, mais requintado que o outro. Agora não fala mal dos padres, isso não, mas do proprio Deus!!! eh eh eh

O GÉNESIS

 

Jeová por alcunha - o Padre Eterno,

Deus muitíssimo padre e muito pouco eterno,

Teve uma ideia suja, uma ideia infeliz:

Pôs-se a esgravatar co’o dedo no nariz,

Tirou desse nariz o que o nariz encerra,

Deitou isso depois cá baixo, e fez-se a Terra.

Em seguida tirou da cabeça o chapéu.

Pô-lo em cima da Terra, e zás, formou o céu.

Mas o chapéu azul do Padre Omnipotente

Era um velho penante, um penante indecente,

Já muito carcomido e muito esburacado,

E eis aí porque o Céu ficou todo estrelado.

Depois o Criador (honra lhe seja feita!)

Achou a sua obra uma obra imperfeita,

Mundo sarrafaçal, globo de fancaria,

Que nem um aprendiz de Deus assinaria,

E furioso escarrou no mundo sublunar,

E a saliva ao cair na Terra fez o mar.

Depois, para que a igreja arranjasse entre os povos

Com bulas da cruzada, alguns cruzados novos,

E Tartufo pudesse inda dessa maneira

Jejuar, sem comer de carne à sexta-feira,

Jeová fez então para a crença devota

A enguia, o bacalhau e a pescada-marmota.

Em seguida meteu a mão pelo socavo,

Mais profundo e maior que a caverna de Caco,

E arrancando de lá parasitas estranhos,

De toda a qualidade e todos os tamanhos,

Lançou-os sobre a Terra, e deste modo insonte

Fez ele o megatério e fez o mastodonte.

Depois, para provar em suma quanto pode

Um Criador, tirou dois pêlos do bigode,

Cortou-os em milhões e milhões de bocados,

(Obra em que ele estragou quatrocentos machados)

Dispersou-os no globo, e foi desta maneira

Que nasceu o carvalho, o plátano e a palmeira.

..............................................................................

Por fim com barro vil, assombro da olaria!,

O que é que imaginais que o Criador faria?

Um pote? não; um bicho, um bípede com rabo,

A que uns chamam Adão e outros Simão. Ao cabo

O pobre Criador sentindo-se já fraco,

(Coitado, tinha feito o universo e um macaco

Em seis dias!) pensou: Deixemo-nos de asneiras,

Trago já uma dor horrível nas cadeiras,

Fastio... Isto dá cabo até de uma pessoa...

Nada, toca a dormir uma sonata boa!-

Descalçou-se, tirou os óc’los e o chinó,

Pitadeou com delícia alguns trovões em pó,

Abriu, para cair num sono repentino,

O alfarrábio chamado o livro do Destino,

E enflanelando bem a carcaça caduca,

com o barrete azul-celeste até à nuca,

Fez ortodoxamente o seu sinal da cruz

Como qualquer de nós, tossiu, soprou à luz,

E de pança pró ar, num repoiso bendito,

Espojou-se, estirou-se ao longo do infinito

Num imenso enxergão de névoa e luz doirada.

E até hoje, que eu saiba, inda não fez mais nada.

 

"Como se faz um monstro" - Guerra Junqueiro

Viva irmãos, hoje tenho para vós um pouco de cultura. Trata-se de uma poema de Guerra Junqueiro, e está aqui no nosso templo por uma razão... É DAS MERDAS MAIS BLASFEMAS QUE JÁ LI!!!!

Hei-de postar outro que conta a origem do mundo segundo este poeta... é lindo, chorar a rir!
LEIAM TUDO, VALE MESMO A PENA.


Como se faz um monstro

 

I

Ele era nesse tempo uma criança loira

Vivendo na abundância agreste da lavoira,

Ao vento, à chuva, ao sol, pastoreando os gados,

Deitando-se ao luar nas pedras dos eirados,

Atravessando à noite os solitários montes,

Dormindo a boa sesta ao pé das claras fontes,

Trepando aos pinheirais, às fragas, aos barrancos,

No rijo e negro pão cravando os dentes brancos,

Radioso como a aurora e bom como a alegria.

Quando no azul do céu cantava a cotovia,

Aos primeiros clarões vibrantes da alvorada

Transportava ao casebre o leite da manada,

Acordando, a assobiar e a rir pelos caminhos,

Os lebréus nos portais e as aves nos seus ninhos.

E à tarde quando o Sol, extraordinário Rubens,

Na fantasmagoria esplêndida das nuvens,

Colorista febril, lança, desfaz, derrama

O topázio, o rubi, a prata, o oiro, a chama,

Ele ia então sozinho, alegre, intemerato,

Conduzindo a beber ao trémulo regato,

A golpes de verdasca e gritos estridentes,

Num ruidoso tropel os grandes bois pacientes.

O seu olhar azul de limpidez virtuosa,

Onde brilhava a audácia heróica e valorosa,

A candura infantil e a inteligência rara,

O timbre da sua voz imperiosa e clara,

A linha do seu corpo altivamente recta,

Tudo lhe dava o ar soberbo dum atleta

Em miniatura.

II

 

Um dia o pai, um bravo aldeão,

Chamou-o ao pé de si, e disse-lhe:«João:

À força de trabalho e à força de canseiras,

A moirejar no monte e a levar gado às feiras,

Consegui ajuntar ao canto do baú

Alguns pintos. Vocês são dois rapazes; tu,

Além de ser mais novo, és mais inteligente.

Vou botar-te ao latim; quero fazer-te gente.

Hás-de me dar ainda um grande pregador.

Hoje padre é melhor talvez que ser doutor.

Aquilo é grande vida; é vida regalada.

Olha, sabes que mais? manda ao diabo a enxada.

Aquilo é que é vidinha! aquilo é que é descanso!

Arrecada-se a côngrua, engrola-se o ripanço,

Arranja-se um sermão aí com quatro tretas,

Vai-se escorropichando o vinho das galhetas,

E a missa seis vinténs e doze os baptizados.

Depois, independente e sem nenhuns cuidados!

Olha, João, vê tu o nosso padre-cura:

É, sem tirar nem pôr, uma cavalgadura,

Vi-o chegar aqui mais roto que os ciganos;

Pois tem feito um casão em meia dúzia d'anos.

Isto é desenganar; padres sabem-na toda...

É o sermão, é a missa, é o enterro, é a boda.

É pinga da melhor, e tudo quanto há!

Quando o abade morrer hás-de vir tu p'ra cá.

Despacha-te o doutor nas cortes; quando não

Votamos contra ele, e foi-se-lhe a eleição.

Mas que é isso, rapaz? Nada de choradeira!

É tratar da merenda, e quinta ou sexta-feira

Toca pró seminário. Eu quero ir para a cova

Só depois de te ouvir cantar a missa nova».

 

III

 

Numa tarde d'Outono, a sonolento trote

Um macho conduzia em cima do albardão,

Já coluna da Igreja, o novo sacerdote,

O muitíssimo ilustre e digno padre João.

Ao entrarem na aldeia os dois irracionais,

Dos foguetes ao grande e jubiloso estrépito

Um velho recebeu nos braços paternais,

Em vez do alegre filho, um monstro já decrépito

Que acabava de vir das jaulas clericais.

Que transfiguração! Que radical mudança!

Em lugar da inocente, angélica criança,

Voltava um chimpanzé, estúpido e bisonho,

Com o ar de quem anda alucinadamente

Preso nas espirais diabólicas dum sonho.

Seu corpo juvenil, robusto e florescente,

Vergava para o chão, exausto de cansaço:

Os dogmas são de bronze, e a lã duma batina

Já vai pesando mais que as armaduras d'aço.

A ignorância profunda, a estupidez suína,

A luxúria d'igreja, ardente, clandestina,

O remorso, o terror, o fanatismo inquieto,

Tudo isto perpassava em turbilhão confuso

Na atonia cruel daquele hediondo aspecto,

Na morna fixidez daquele olhar obtuso.

Metida nas prisões escuras de Loiola,

A sua alma infantil, não tendo luz nem ar,

Foi como os rouxinóis, que dentro da gaiola

Perdem toda a alegria e morrem sem cantar.

 


IV

 

Como ninguém ignora, os sórdidos palhaços

Compram, roubam às mães as loiras criancinhas,

Torcem-lhes o pescoço, as mãos, os pés, os braços,

Transformam-lhes num junco elástico as espinhas,

E exibem-nas depois nos palcos das barracas,

Dando saltos mortais e devorando facas

Ante o espanto imbecil da ingénua multidão;

E para lhes cobrir a lividez plangente

Costumam-lhes pintar carnavalescamente

Na face de alvaiade, um rir de vermelhão.

Também o jesuitismo hipócrita-romano,

Palhaço clerical, anda pelos caminhos

A comprar, a furtar, assim como um cigano,

As crianças às mães, os rouxinóis aos ninhos.

Vão levá-las depois ao negro seminário,

Às terríveis galés, ao sacro matadoiro,

E escondem-nas da luz, assim como o usurário

Esconde também dela os seus punhados d'oiro.

Dentro da estupidez e da superstição,

Casamata da fé, guardam-lhes a razão,

A análise, esse forte e venenoso fluido,

Que, andando em liberdade, ao mínimo descuido

Poderia estoirar com trágica explosão.

O que o palhaço faz ao corpo da criança,

Fazem-lho à alma, até que dela reste enfim,

Em lugar do histrião que nas barracas dança,

O pobre missionário, o inútil manequim,

O histrião que nos prega a bem-aventurança

A murros de missal e a roncos de latim.

As almas infantis são brandas como a neve,

São pérolas de leite em urnas virginais:

Tudo quanto se grava e quanto ali se escreve,

Cristaliza em seguida e não se apaga mais.

Desta forma, consegue o astucioso clero

Transformar, de repente, uma criança loira

Num pássaro nocturno estúpido e sincero.

É abrir-lhe na cabeça a golpes de tesoira

A marca industrial do fabricante  um zero!

5 de janeiro de 2009

E se...

...o Bush morreu durante o primeiro mandato e o substituiram por um sosia, estupido que nem uma porta?

Ora vejam isto:
http://www.youtube.com/watch?v=F9SOVzMV2bc

HeyMan

2 de janeiro de 2009

O ano do Quisto

Pois bem caros fieis de Quisto, espera-se que este seja um grande ano, talvez mesmo O ano.

Estamos a pensar em abrir a nossa primeira igreja, em começar a enviar missionários para vários pontos do mundo, e em começar a espalhar a palavra (ou não porque não temos dinheiro).

Vamos também começar a treinar missionários de elite que espalharão a palavra directamente do céu após um salto de queda livre. Esse corpo de elite terá o nome de PARA-QUISTOS.

1 de janeiro de 2009

A cor de venus

Depois de uma duvida que ficou no jogo Party and Company, entre quistaos e quistas na noite de ano novo, decidi ir ah wikipedia na esperanca de perceber quais sao afinal as cores dos planetas do nosso sistema solar. E eis que encontro isto:


Neptune: light blue; like in the case of Uranus the color is due to methane. The surface of Neptune appears darker than that of Uranus due to dimmer illumination (greater distance from the Sun).


Ora afinal nao era Venus que era azul; Era Neptuno. Mas atentem no pormenor: O azul de neptuno, como no caso de Urano, eh devido ao gas metano (referido por Bushman como “o gas da bufa”) presente na atmosfera. Se isto nao eh prova de vida extra-terrestre entao nao sei o que sera.


HeyMan