12 de janeiro de 2008

Eu nao gosto de gozar com estas coisas...

...mas acho que esta noticia, nao fosse a morte da menina em questao, esta uma perola: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=319322&visual=26&tema=1

Passo a citar o porta voz do INEM, genial na sua afirmacao: "A criança estava em paragem cerdio-respiratória, portanto morta, mas tenta-se sempre fazer as manobras de reanimação com recurso a suporte avançado de vida, feito pela viatura médica"

Para os menos atentos, tres coisas a apontar:
- "estava em paragem cerdio-respiratória, portanto morta";
- A excelencia gramatical da frase;
- O sentido de humor do jornalista, que manteve a exacta expressao usada pelo porta voz do INEM.

E por isto que eu gosto do jornalismo em portugal.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite.
Quem vos escreve este comentário é o "porta-voz" do INEM. Não compreendo verdadeiramente o objectivo deste seu post, mas procurarei dar-lhe algumas explicações que talvez ajudem a explicar melhor o sentido da frase (embora a mesma seja da autoria de um jornalista da agência Lusa).
O Gabinete de Comunicação e Imagem do INEM foi contactado pela Agência Lusa (bem como por diversos outros órgãos de comunicação social) para prestar informações sobre um incidente ocorrido, do qual infelizmente resultou a morte de uma criança de 4 anos. No âmbito dessas informações, foi o "porta-voz" questionado se a criança estaria morta aquando da chegada das equipas de socorro.
E foi então explicado que quando as equipas chegaram a crinça se encontrava em situação de paragem cardio-respiratórioa (PCR). Houve ainda necessidade de explicar ao jornaista o que é uma pcr - situação em que a vítima não respira e não tem pulso. Logo, uma pessoa que não respira e não tem pulso está, de facto, morta.
Explicou-se que, ainda assim, em emergência médica pré-hospitalar procura-se sempre que possível reverter essa situação de pcr, com recurso a manobras de reanimação. Foi o que foi feito, infelizmente sem sucesso.
O objectivo desta explicação foi esse, para que o jornalista percebesse que apesar de tudo fez-se o possível para recuperar a vítima. Apesar de nem sempre as declarações aos jornalistas serem relatadas de forma 100 por cento correcta, penso que no essencial esta citação procurou traduzir o que lhe foi explicado e que as pessoas compreenderão o que se pretende dizer.

Quando isso não acontece, como parecer ter sido o caso, cá está o "porta-voz" disponível para explicar.

Melhores cumprimentos,

Pedro Coelho dos Santos
Director de Comunicação do INEM
pcsantos@inem.pt
963902534

void disse...

Bom dia, caro Pedro,

Os posts escritos neste blog, como ja deve ter reparado, nao tem objectivo algum (exemplos justificativos aqui http://jesusquisto.blogspot.com/2008/01/mais-uma-conversa-de-merda.html, aqui http://jesusquisto.blogspot.com/2007/06/um-rolo-alguem.html, aqui http://jesusquisto.blogspot.com/2007/01/janadinhos-de-ftima.html, e aqui http://jesusquisto.blogspot.com/2007/01/no-leiam-isto-s-para-ocupar-espao.html).

Com isso em mente, nada do que aqui eh escrito deve ser levado a serio podendo ate, muitas vezes, ter graves consequencias para a saude mental do leitor ocasional.