Há uns anos, muitos, apareceram no mercado uns
pets virtuais para a criançada, e não
só, cuidarem, os
Tamagotshi. Não havia
quase ninguém que não tivesse um porta-chaves desses, que escrupulosamente alimentavam,
davam banho e entretinham com pequenos jogos. Apesar de ser ridículo, vá
pronto, até tinham uma certa piada e pelo menos tinham a forma de um animal reconhecível,
embora ficcionado.
Mais recentemente, com o advento dos smartphones e tablets,
surgiram alguns apps que revivem a emoção de ter um Tamagotshi, mas de um modo mais interactivo e “completo”. Não me
surpreende a utilização desta tecnologia para a criação destes pets virtuais, até admito que pode ser
um passatempo engraçado (Quisto me livre), o que me espanta é a escolha dos
bonequinhos! Têm todos um aspecto que não se parece com nada, mas há um em
particular que é absolutamente “sinistro”, o Pou, que parece um verdadeiro
cagalhão com olhos.
Este simpático cocó para além de ter esta infeliz cor e
forma, também produz umas coisas que ainda não sei classificar, se são filhos
ou se cagalhotos com olhos (sim, estou informado, para comentar temos de
investigar…). Como se não bastasse o imaginário fedorento criado em torno deste
pet, esta app é o n.º 1 do top de
downloads da Play Store da Google, o que me leva a inquirir acerca da razão
deste fenómeno:
Mas porque raio todos querem brincar com um cagalhão vitual!?
Será algum guilty pleasure da
humanidade?
Não imagino as pessoas a brincar com poias com bolas de
ping-pong pintadas a fazer de olhos e a terem prazer nisso, ou será que
secretamente teriam…?
hAYmAN